(A J.G. de Araujo Jorge) (in memoriam)
Em vão,
Tentei reaver o brilho dos teus olhos...
Teu jeito sereno,
Teu sorriso quase infantil.
Não crer,
Não participar daquele momento final,
Onde tudo estava desfeito.
Fugir da realidade,
Abrigar minha angústia
Na certeza de estar vivendo um pesadelo.
No entanto,
Eu estava ali,
Diante do teu silêncio...
Do teu sono irreversível,
Sem que pudesses me ver,
E me ouvir...
Tantas flores,
E tanta serenidade,
Envolvidos pelo soluço de alguém
Que o amava, como eu...
Nada fiz,
Fui incapaz de mover-me
Para ajuda-lo a despertar...
Para que compreendesses
Que ninguém havia se preparado
Para perdê-lo,
De repente,
Sem qualquer explicação.
Ione Moreira Coutinho
(Do livro – “À espera)
Na elegante e fina escrita da tua pena
ResponderExcluirÀs vezes é preciso acordar o silêncio da memória
Ou esperar pelo adormecimento inadiável
Com o gesto sereno e demorado da ternura
Com o acordar do amor rompendo o improvável
Um radioso fim de semana
Doce beijo
Na elegante e fina escrita da tua pena
ResponderExcluirÀs vezes é preciso acordar o silêncio da memória
Ou esperar pelo adormecimento inadiável
Com o gesto sereno e demorado da ternura
Com o acordar do amor rompendo o improvável
Um radioso fim de semana
Doce beijo