Inúmeras lembranças me vem,
Como fantasmas esquecidos
Neste quarto...
É um despertar indesejado,
Agora que tenho consciência
De que nada sobrevive além da tua falta.
Meu olhar perdido,
Nesta manhã de chuva
É um sinal nítido do tédio inconveniente
Que me absorve...
Estou inútil,
Sem saber como recomeçar a viver
Hoje, só de passado...
Sem futuro...
Neste presente em ruínas.
Ione Moreira Coutinho
(Do livro A Espera)
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